Conheça o projeto Amazon Rio REDD+ IFM

Você sabe quais os impactos gerados pelo crédito de carbono? 

Você sabe como a venda de créditos de carbono ajuda a preservação da Amazônia e projetos como o Amazon Rio REDD + IFM?  Os créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões são certificados emitidos para uma pessoa ou empresa que reduziu a sua emissão de GEE.

Cada crédito equivale a uma tonelada de dióxido de carbono e essa medida serve para calcular a redução das emissões de gases de efeito estufa e possibilitar o seu valor de comercialização. Ou seja, por meio de uma plataforma, como a da MOSS, é possível estabelecer um mercado de carbono, em que os créditos são vendidos às empresas ou pessoas físicas. Com esse valor, é possível ajudar na diminuição do aquecimento global e preservação da floresta Amazônica. 

O projeto tem uma abordagem holística e segue alguns objetivos segundo os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.  São preceitos do Amazon Rio: contribuir para a manutenção do clima global, por meio de atividades que evitem a emissão dos GEE. Substituir a exploração seletiva florestal por um projeto de conservação da biodiversidade; preservar a cultura tradicional das comunidades, gerar renda e desenvolvimento local. 

Assim, a venda de créditos de carbono possibilita que projetos como esse sejam desenvolvidos. Entenda melhor! 

O que é o projeto Amazon Rio REDD+ IFM? 

O projeto Amazon Rio REDD + IFM consiste na conservação de um mosaico de quatro áreas particulares denominadas Amazon Rio I, II, III e IV. Juntas elas somam 20.387 hectares de floresta primária, localizadas no Município Manicoré no Estado do Amazonas. 

O início do projeto ocorreu em 2012 e o período previsto para sua duração é de 37 anos, que podem ser estendidos. O objetivo principal é reduzir as emissões de gases do efeito estufa pela degradação evitada. Para atingir o objetivo, as ações desenvolvidas preveem: a conservação dos ecossistemas florestais e da biodiversidade; o desenvolvimento social sustentável da região, incluindo a promoção do ecoturismo e pesquisa científica, e as reduções de emissões de dióxido de carbono (CO2) através da contenção do desmatamento e degradação florestal.

Em fevereiro de 2011, a área foi adquirida pela Empresa Brasileira de Conservação de Florestas (EBCF), que para colocar em prática os objetivos do projeto tomou duas importantes decisões: paralisar as operações de extração de madeira que estavam em andamento nas áreas do Projeto desde 1999 e transformá-las em Reservas Particulares de Desenvolvimento Sustentável (RPDSs).

Assim, foi possível evitar a emissão de GEE e os impactos ambientais na flora e fauna que seriam gerados com a exploração e beneficiamento da madeira. Em substituição, foi implementado um projeto de uso alternativo de terra, sem impactos ao ambiente e que envolveu as comunidades locais como agentes do processo. 

O projeto Amazon Rio REDD IFM foi estruturado para evitar a emissão de aproximadamente 3,2 milhões de toneladas de carbono, beneficiando de forma direta mais de 450 famílias em uma área de 20 mil hectares de biodiversidade Amazônica. Também é importante considerar o fato de que as comunidades locais utilizam as áreas do projeto para sua subsistência, por meio do extrativismo de produtos florestais, como castanhas, frutas, óleos, cipós, além da pesca e caça.

Quais os impactos do projeto? 

O projeto ainda está em desenvolvimento, mas já é possível perceber alguns avanços. Em relação ao clima, quando os ecossistemas estão em equilíbrio, há uma maior resiliência ecológica e social e adaptabilidade frente às mudanças. Ou seja, uma floresta protegida, está mais apta a passar por variações como estiagem ou excesso de chuvas. 

A estimativa é que a cada ano seja reduzida cerca de 86.734,00 (tCO2e). Além disso, com a criação de unidades de conservação de uso sustentáveis, levantamentos e inventários biológicos, o projeto consegue proteger as aves, a biota aquática, os mamíferos, os répteis e os anfíbios.

Há ainda outros impactos que se espera atingir: fim das atividades de corte seletivo, principalmente, das espécies copaíba jacaré, garrote, envira cutia, copaíba mari-mari e paricá, que correspondem a 89% da madeira extraída da região. O projeto também busca diminuir a pesca comercial de espécies de tambaqui e pirarucu e caça de mamíferos e aves.  

Do ponto de vista social, Amazon IFM tem uma forte atuação junto a população da região. Os produtos florestais madeireiros e não madeireiros são utilizados por quinze comunidades ribeirinhas distribuídas em seu entorno. Especialmente, a castanha-do-Brasil, cuja comercialização conta com o apoio das cooperativas da região. 

Ou seja, o projeto Amazon Rio REDD+ IFM tem o objetivo de gerar impactos ecológicos positivos, mantendo as florestas de pé e valorizando a conservação da Amazônia. Além disso, os benefícios desses projetos vão além da preservação ambiental, que também impacta positivamente as comunidades ao entorno do projeto e, consequentemente, melhora a economia do local. 

Com essa proteção e atividades voltadas ao extrativismo e preservação, a população não precisa migrar para outras cidades para conseguir subsistência e com a ajuda de cooperativas, consegue retirar o seu sustento da floresta. Se você se interessou por esse projeto e quer ajudá-lo a continuar existindo, acesse a plataforma da MOSS e compre créditos de carbono. 

#ProjetoAmazonRio #AmazonRioIFM #MOSS #ImpactoAmbiental #ImpactoSocial #CréditodeCarbono #Sustentabilidade  #PreservaçãodaAmazônia 

amazonia, preservação, sustentabilidade

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *